A economia brasileira registrou uma queda de 22% no fluxo de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no ano passado, enquanto as demais regiões do mundo apresentaram uma alta de 3%. A estimativa é da Agencia das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), estimando que o fluxo atingiu US$ 68 bilhões para o Brasil, US$ 19 bilhões a menos do que no ano anterior.
Em 2022, o montante deste tipo de recurso para o país tinha subido 70% e alcançado US$ 86 bilhões, fruto da duplicação de ganhos reinvestidos por multinacionais na maior economia da América Latina. No geral, na América Latina e no Caribe o fluxo ficou estável, em torno de US$ 209 bilhões. Os fluxos globais de IED para economias desenvolvidas cresceram 29%, comparado a uma contração de 28% em 2022. Houve foco em investimentos nessas economias, num ambiente onde as empresas procuram localização mais segura.