Pelo segundo mês consecutivo, as atividades turísticas do país recuaram, com perda acumulada de 3,4% em 12 meses, sendo que em novembro, a queda foi de 2,4%. Com esse resultado, o turismo se encontrava 2,2% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 5,0% abaixo do ponto mais alto da série (fevereiro de 2014). Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dentro da Pesquisa Mensal de Serviços.
Dez dos 12 locais pesquisados acompanharam o comportamento da atividade turística nacional. Dentro das 22 atividades que compõem o índice de turismo, o maior impacto negativo veio do transporte aéreo de passageiros, que foi influenciado pelo aumento do preço das passagens. Isso gerou uma pressão negativa para o setor de transportes, para as atividades turísticas e para os serviços como um todo.
Outro fator a impactar o turismo nesse mês foi a menor receita real vinda da locação de automóveis, pelo mesmo motivo, já que o aluguel de veículos, mensurado pelo IPCA, subiu 8,27% em novembro”, destaca gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo . Ele ressalta ainda que tanto no resultado interanual (2,8%) quanto no acumulado do ano (7,5%), as atividades turísticas ficaram no campo positivo.