O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Dmlu) utilizou, no ano passado, mais de 440 floreiras, feitas a partir do reaproveitamento de madeiras utilizadas em paletes. Também foram instaladas 34 placas proibitivas de colocação de lixo para que a população não descarte nada nesses locais. A iniciativa foi realizada principalmente em comunidades. Para o coordenador da educação ambiental, Marcos Salinas, o projeto está mapeando os principais locais que precisam desta manutenção para conscientizar os moradores.
“É uma proposta de buscar o pertencimento do cidadão sobre a cidade através de uma revitalização, isso é um projeto de baixo custo para o DMLU que vem nos ajudando a controlar esses descartes irregulares. As floreiras são produzidas pelas equipes e estão trazendo excelentes resultados para a cidade”, explica.
Nas ações é utilizado um composto orgânico a partir do reaproveitamento das podas de árvores e cortes de grama, para melhorar as propriedades físicas e biológicas do solo. Todo o trabalho é feito em conjunto com as equipes que faze as coletas na cidade. Desde o começo do projeto já foi possível reduzir o número de 423 focos onde as equipes realizam a limpeza três vezes ao dia, para 233 pontos. O coordenador também ressalta que o cidadão que descartar lixo em local proibido pode levar multa além de ser autuado.
“Se for um terreno particular o dono será notificado e se não houver providências ele será autuado pelo poder público. Além disso a capital possui 7 ecopontos onde as pessoas podem descartar gratuitamente os utensílios como geladeiras, máquinas e móveis. Não há motivo para que esses objetos sejam colados em espaços públicos”, afirma.
As solicitações de Plantio Urbano Sustentável executados pela Diretoria de Gestão e Educação Ambiental do DMLU podem ser feitas pelo atendimento da prefeitura, no telefone 156. Após o pedido, é realizada uma avaliação técnica para verificar a viabilidade do plantio.
