O resultado das intensas ações da quádrupla hélice para fazer de Porto Alegre um polo mundial de novos negócios já pode ser mensurado. A capital gaúcha subiu 25 posições no Índice Global de Ecossistemas de Startups 2023, atingindo o 215º lugar e consolidando-se como uma das cidades que mais fomenta o setor. Nos recortes regionais, alcançou a 11ª colocação na América do Sul e a quinta no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Nesta terça-feira, 9, representantes municipais participaram de uma cerimônia online na qual o município recebeu a certificação.
“Para nós, este é o reconhecimento de um trabalho que vem sendo realizado a muitas mãos pelo poder público, pelas universidades, pela sociedade civil e pela iniciativa privada. Um dos grandes objetivos é tornar Porto Alegre líder nacional e referência internacional na geração de negócios inovadores. E o resultado desse mapeamento aponta que estamos no caminho certo”, comemora Luiz Carlos Pinto, coordenador do Pacto Alegre e secretário municipal de inovação.
Hoje, a Capital conta com 109 startups, o que corresponde a 6% das empresas com este perfil no Brasil registradas junto ao StartupBlink, centro de pesquisa internacional focado nesse ecossistema. Entre os principais impulsos desta escalada estão iniciativas como o projeto Cidade das Startups, que faz parte do Pacto Alegre.
“A proposta é aumentar o número de startups e empreendimentos em Early-Stage Funding, bem como o senso de empreendedorismo na cidade. Ou seja, através das ações do Cidade das Startups, pretendemos fomentar um ecossistema favorável e acolhedor para essas empresas”, explica Sabrina Xavier, articuladora do projeto no Pacto Alegre.
SOUTH SUMMIT
Outro movimento importante para a conquista do resultado é a realização de uma das maiores competições globais de startups em Porto Alegre durante as edições do South Summit Brazil, desde 2022. Só no ano passado, o evento movimentou mais de 3 mil empresas de 86 países e US$ 123 bilhões em fundos sob gestão.
Para o coordenador do Pacto Alegre e secretário municipal de inovação, o crescimento do 4º Distrito também potencializou o ecossistema de startups da cidade. “A criação do Instituto Caldeira, através de um projeto do Pacto Alegre, e os investimentos públicos realizados na região já sinalizavam que esta curva seguiria em ascensão. Acredito fielmente em um crescimento ainda maior no ranking”, afirma Pinto.
