Dmae acerta medidas com CEEE Equatorial para evitar desabastecimento

Falta de energia nas estações de tratamento foi o principal assunto debatido

Foto: Alex Rocha/PMPA

A direção do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) se reuniu com o corpo técnico da CEEE Equatorial, na tarde desta sexta-feira, para alinhar medidas destinadas a reduzir os danos gerados ao abastecimento de água em caso de falta de energia. Entre as reivindicações do município, a principal delas é a agilidade no atendimento por parte da concessionária.

“Não podemos ter episódios como tivemos nesta semana, no dia 3, quando faltou energia elétrica na Estação de Bombeamento de Águas Pluviais (EBAP) 4 e o atendimento por parte da Equatorial demorar de 2h a 3h para iniciar após abertura do protocolo”, reivindica o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss.

Loss, afirmou que conseguiu alinhar diversas melhorias junto com a CEEE Equatorial. “A liberação de acesso aos medidores da CEEE Equatorial foi uma das questões debatidas para que nós possamos monitorar as tensões que chegam nas nossas unidades, para saber se teremos algum bloqueio no fornecimento. A  redução no tempo de atendimento quando são abertos os protocolos tanto para a CEEE quanto para o Dmae também será trabalhado nos próximos dias. Em breve, teremos uma grande evolução nos serviços.

Por parte da CEEE, ficou definido que serão avaliadas as unidades do Dmae que não possuem rede de dupla alimentação, para a viabilidade de instalação. Essa medida permite o abastecimento de energia elétrica por uma linha secundária em caso de falta de energia.

As instituições alinharam também como será a comunicação entre os dois Centros de Controles Operacionais, com o intuito de agilizar os atendimentos das unidades consumidoras do Dmae. Participaram da reunião diretores e técnicos do Dmae, gerentes e superintendentes da CEEE Equatorial e o procurador-municipal Jhony Prado.

O diretor-geral do departamento também disse que foi oficializado um documento relatando as oscilações de tensão na zona Sul e entregue para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao Ministério Público, para futuras punições contra a CEEE Equatorial.

“Eles já tem conhecimento desse documento para futuras indenizações e cobranças. Nós relatamos todos os tempos que ficamos sem energia, pois isso causa desabastecimento para a população e transtornos para o departamento”, cita.