A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) atingiu 59,5% do Produto Interno Bruto (PIB), de R$ 6,4 trilhões) em novembro, elevando-se 0,3 ponto percentual do PIB em relação a outubro. Esse aumento refletiu os impactos dos juros nominais apropriados (aumento de 0,4 ponto percentual), do déficit primário (aumento de 0,3 ponto percentual), da valorização cambial de 2,4% no mês (aumento de 0,3 ponto percentual), do ajuste de paridade da cesta de moedas que integram a dívida externa líquida (redução de 0,3 ponto percentual), e da variação do PIB nominal (redução de 0,4 ponto percentual). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 5, pelo Banco Central.
No ano, o aumento de 3,3 ponto percentual na relação DLSP/PIB resultou das contribuições dos juros nominais apropriados (aumento de 6,1 ponto percentual), do déficit primário (aumento de 1,1 ponto percentual), do efeito da valorização cambial acumulada de 5,4% (aumento de 0,6 ponto percentual), do ajuste de paridade da cesta de moedas que integram a dívida externa líquida (redução de 0,3 ponto percentual), do reconhecimento líquido de ativos (redução de 0,2 ponto percentual) e do crescimento do PIB nominal (redução de 3,8 ponto percentual).
A DBGG – Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 73,8% do PIB (R$ 8,0 trilhões), elevando-se 0,1 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior. Esse resultado decorreu do impacto dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6 ponto percentual), e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,5 ponto percentual). No ano, o crescimento de 2,1 ponto percentual na relação DBGG/PIB resultou sobretudo dos juros nominais apropriados (aumento de 6,9 ponto percentual), das emissões líquidas de dívida (aumento de 0,2 ponto percentual), do efeito da valorização cambial acumulada (redução de 0,2 ponto percentual), e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 4,8 ponto percentual).
