Até o mês de novembro, a Capital havia confirmado 5611 casos da doença, além de três óbitos. Segundo a Secretaria Municipal de saúde, o período das contaminações em Porto Alegre, ocorre entre março e abril, no final do verão. Em 2022, eles iniciaram em fevereiro, e foram detectados no Extremo Sul da capital e em bairros como Lami e Restinga. A diretora adjunta da diretoria de vigilância em saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, Juliana Maciel, afirma que os cemitérios estão na lista de prioridade no monitoramento de focos do mosquito.
“Estamos coordenando a elaboração do plano de contingência para 2024. As equipes estão indo no locais onde existe maior proliferação dos mosquitos. Os cemitérios são locais de acesso público e junto com a secretaria municipal do meio ambiente estamos trabalhando para detectar os focos e evitar os casos da doença”, explica.
Desde o fim do mês de dezembro, 11 armadilhas que estavam espalhadas pela cidade tiveram mais de três capturas. A Secretaria Municipal de saúde, afirma que está atuando em conjunto com outras secretarias para orientar a limpeza correta dos locais com focos.
“Não é uma exclusividade da capital, mas os lugares onde possuem recipientes e potes onde não há manutenção, eles são potenciais criadouros de mosquitos. É preciso que a população não cultive locais onde os mosquitos estão se proliferando. Os comerciantes também precisam ficar atentos com a limpeza dos estabelecimentos”.
Ainda de acordo com a diretora é preciso que a população fique em alerta para o aumento de casos no período do verão. Cuidar os focos com água parada é a principal dica para evitar a presença do mosquito. Além disso, ao perceber qualquer sintoma é preciso procurar um posto de saúde o mais rápido possível para a detecção da doença.
