Gás de cozinha pode ficar até R$ 2 mais caro

Aumento está relacionado a volta da cobrança do PIS/Cofins, após três anos de isenção

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

O gás de cozinha já pode ficar mais caro. É que, desde o dia 1º, assim como outros combustíveis, o GLP tem a volta da cobrança do PIS/Cofins, após três anos de isenção. Especialistas apontam que as distribuidoras devem sofrer um aumento de R$ 167 por tonelada do insumo, o que para o consumidor vai representar até R$ 2 de aumento por botijão de 13 quilos.

Assim como a gasolina, o etanol e o diesel, o gás de cozinha terá ainda outro aumento de 12,5% em função do reajuste do ICMS. Conforme dados do Levantamento de Preços dos Combustíveis (LPC) divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), referente ao período de 17 a 23 de dezembro, o gás liquefeito de petróleo (GLP), ou gás de cozinha, custa R$ 100,79 no país. O novo levantamento será divulgado nesta terça-feira, 2.

No Rio Grande do Sul, o valor médio do produto chegou a R$ 104,26. Em Porto Alegre, o valor médio subiu para R$ 105,00. Entre os municípios, os preços médios mais baixos foram praticados em Novo Hamburgo: R$ 96,33 e São Leopoldo: R$ 96,75. Já o valor médio mais alto é encontrado em Rio Grande: R$ 119,33.