“É desesperador saber que algo assim pode acontecer a qualquer momento”, afirmou ao site R7 o brasileiro Eduardo Porto, de 21 anos, que estuda na Universidade Charles, no centro de Praga, onde um atirador matou 14 pessoas e feriu outras 25 nesta quinta-feira (21). Poucas horas antes, a polícia anunciou 15 mortes, mas depois corrigiu o número.
Porto é natural de Campinas, no interior de São Paulo, mas estuda na USP (Universidade de São Paulo), na capital paulista, e, em setembro deste ano, foi para a República Tcheca como intercambista. Ele estuda na Faculdade de Matemática e Física e, no horário do almoço, passou em frente à Faculdade de Letras, onde aconteceu o ataque.
“Estava voltando para casa e, sem saber, passei em uma estação de bonde a 500 metros do local do tiroteio, cerca de 30 minutos depois de a polícia matar o atirador. Abri meu celular e ali vi o que estava acontecendo. Todo o centro da cidade estava caótico, os bondes estavam todos parados e as ruas estavam congestionadas”, afirmou Porto.
“O mais chocante foi ver a quantidade de carros de polícia e ambulâncias passando. A pior parte de tudo foi a sensação de ver cada uma das vítimas sendo levada para o hospital. Felizmente nenhum dos meus conhecidos estava envolvido”, acrescentou o brasileiro.