Empresas criam joint-venture de olho na abertura do mercado livre de energia

Acordo prevê a criação de uma comercializadora varejista de soluções em energia renovável

A vivos e a Vivo anunciam a assinatura de contrato para a criação de uma joint-venture focada na comercialização de soluções customizadas em energia renovável em todo o Brasil. O objetivo é capturar as oportunidades que surgirão com a abertura do mercado livre de energia que representará um potencial de mais de 72 mil novos consumidores que poderão escolher o seu fornecedor e ter maior flexibilidade na contratação do insumo, a partir de 1° de janeiro de 2024.

Com ambição de ser referência nacional em seu segmento de atuação, a operação adotará a modalidade de comercialização varejista e contará com equipe própria e independente. A conclusão da operação está sujeita à aprovação prévia dos órgãos concorrenciais competentes, bem como à obtenção das habilitações regulatórias necessárias para o desenvolvimento de seus negócios.

EXPERIÊNCIA

A nova empresa reunirá a experiência de duas das maiores marcas em seus segmentos: a Auren, líder em comercialização de energia no Brasil e referência em geração de energia renovável, e a Vivo, líder do mercado brasileiro de telecomunicações, com mais de 112 milhões de acessos, e uma plataforma digital, que, cada vez mais, atua em uma gama de ecossistemas nos segmentos B2C e B2B. Dessa forma, os clientes terão a seu dispor uma nova empresa com profundo conhecimento em energia renovável, produtos e serviços alinhados às suas necessidades, capilaridade nacional e excelência no atendimento.  

Implementado de forma gradativa desde 1995, o Mercado Livre está disponível para clientes conectados à rede de alta tensão (superior a 2,3 kV) com demanda contratada superior a 500 kW, onde podem escolher livremente o seu fornecedor de energia e já conta com 36 mil unidades consumidoras em todo o Brasil.

A partir de janeiro de 2024, ocorrerá uma nova fase de abertura do mercado livre, onde consumidores conectados à alta tensão, com qualquer valor de demanda contratada, poderão aderir, representando um público potencial de até 72 mil novos clientes, entre fábricas, escritórios e estabelecimentos comerciais, segundo estudo feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. 

A exploração deste novo potencial será o foco da nova companhia que irá atuar no segmento de clientes com demanda inferior a 500 kW, preparando-se, inclusive, para atuar no segmento de baixa tensão e residencial em um cenário de abertura total do mercado de eletricidade brasileiro.