Daqui a pouco, a partir das 8h, o Banco Central divulga a ata detalhada da última reunião do Comitê de Política Monetária que reduziu a taxa de juros, a taxa Selic, de 12,25% para 11,75% ao ano, menor patamar desde março de 2022. A decisão foi unânime e, no comunicado após o encontro, o Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizou que manterá o mesmo ritmo de corte nos juros básicos “nas próximas reuniões”.
Essa foi a quarta redução consecutiva da Selic no ciclo de flexibilização iniciado em agosto. No comunicado, o Comitê informou que entende que a decisão de ontem “é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e o de 2025”. O texto destaca, também, que a “condução da política monetária ainda demanda serenidade e moderação”.
O BC reforçou na nota a preocupação na manutenção das metas fiscais, que não foram aprovadas pelo Congresso. No comunicado, repete o trecho em que “reafirma a importância da firme persecução dessas metas”. O último relatório Focus, divulgado pelo próprio BC com as estimativas de mais de 100 analistas do mercado financeiro, a estimativa para o final de 2024 é de uma taxa anual de 9,5%.
Nesta segunda-feira, os juros futuros encerraram o pregão em níveis muito próximos aos ajustes do dia anterior, em uma sessão marcada pela liquidez bastante reduzida de negócios, à medida que se aproximam as festas de fim de ano e com o mercado aguardando a ata do Banco Central.
No fim do dia, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 oscilou de 10,075% do ajuste anterior para 10,05%; a do DI para janeiro de 2026 passou de 9,665% para 9,645%; a do DI para janeiro de 2027 foi de 9,765% para 9,74%; e a do DI para janeiro de 2029 subiu de 10,18% para 10,19%.