Renda fixa e rendimentos com base na Selic lideram preferência de investidores

Até o final de setembro, os aportes nessa classe atingiram o patamar acima de R$ 2 trilhões

Crédito: Freepick

Mesmo com mais de 18% de alta no Ibovespa, o ano de 2023 vai encerrar marcado pela preferência dos investidores brasileiros pela renda fixa e rendimentos com taxa Selic em dois dígitos. Até o final de setembro, os aportes nessa classe atingiram o patamar acima de R$ 2 trilhões, 31% a mais do que no encerramento do terceiro trimestre do ano anterior.

É o que mostra um estudo da B3 apontando que o valor sobre custódia da renda variável fechou o período com R$ 507 bilhões, alta bem mais tímida de 3% em relação a 2022. Para efeito de análise foi considerado o período de setembro de 2022 até setembro deste ano, período em que as aplicações dos brasileiros somaram R$ 2,5 trilhões, com 80% do valor mantido em títulos como CDB, LCI, CRA, debentures e Tesouro Direto, entre outros.

O saldo na renda fixa também ficou em R$ 6,5 mil ante R$ 2,1 em renda variável até o fim do terceiro trimestre. O número de investidores também cresceu ao longo de 12 meses até setembro, atingindo 16,6 milhões em renda fixa e 4,9 milhões em renda variável – avanços de 22% e 6%, respectivamente.