IPC-S recua para 0,27% no fechamento de novembro, diz FGV

Com o resultado o índice acumula alta de 3,61% nos últimos 12 meses

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,27% no encerramento de novembro, depois de fechar outubro com variação de 0,45%. Na terceira leitura de novembro, a alta foi de 0,43%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, 1, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado o índice acumula alta de 3,61% nos últimos 12 meses.

Nesta leitura, houve recuo em sete das oito classes de despesas que compõem o indicador, com destaque para Educação, leitura e recreação (2,15% para 1,28%) puxado por passagem aérea (10,55% para 6,56%). Também desaceleraram Alimentação (0,67% para 0,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,20% para -0,02%), Transportes (-0,32% para -0,38%), Vestuário (0,08% para -0,11%), Despesas Diversas (1,28% para 1,24%) e Comunicação (-0,05% para -0,09%) puxados, respectivamente, por hortaliças e legumes (8,70% para 6,01%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,23% para -1,19%), tarifa de táxi (3,45% para 2,34%), relógios e bijuterias (0,91% para 0,29%), alimentos para animais domésticos (0,87% para 0,17%) e tarifa de telefone residencial (-0,27% para -0,50%).

O grupo Habitação, em contrapartida, foi o único a registrar aceleração nesta leitura do IPC-S (0,22% para 0,29%), influenciado por aluguel residencial (-0,03% para 0,62%).

IMPACTO

A maior influência para baixo no IPC-S partiu de gasolina (-2,03% para -2,22%), seguido por perfume (-2,66% para -6,33%); tomate (-2,82% para -4,75%); leite longa vida (-3,65% para -2,25%) e mamão papaya (-0,74% para -6,57%).

Na outra ponta, as maiores influências de alta partiram de passagem aérea (10,55% para 6,56%); serviços bancários (2,19% para 2,19%); cebola (41,01% para 35,20%); tarifa de eletricidade residencial (1,06% para 1,04%) e plano e seguro de saúde (0,64% para 0,64%).