As atenções do mercado financeiro se voltam nesta sexta-feira, 17, para a divulgação dos dados do IBC-Br de setembro, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) pelo Banco Central. A autoridade monetária adiou para a comunicação em função da mobilização dos servidores da instituição. Em agosto, este índice registrou uma variação negativa de 0,77% em relação a agosto, mas nos últimos 12 meses, chega a uma alta de 2,82% e de 3,06% no ano.
O desempenho, abaixo do esperado, acendeu um alerta para o mercado sobre um novo recuo em setembro. Ainda assim, as expectativas para o PIB continuam iguais e os economistas ouvidos no Relatório Focus projetam um crescimento de 2,89% da economia neste ano.
Já o IGP-10, da Fundação Getulio Vargas (FGV) e que também será divulgado nesta sexta-feira, é uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP), e registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais. O indicador mede a evolução de preços no período compreendido entre o dia 11 do mês anterior e o dia 10 do mês atual. Ele é formado por 60% do IPA-10 (Índice de Preços por Atacado-10), 30% do IPC-10 (Índice de Preços ao Consumidor-10) e 10% do INCC-10 (Índice Nacional de Custos da Construção-10). Em outubro, o IGP-10 encerrou o período com uma alta de 0,52%, a segunda alta seguida depois de cinco meses de queda.