13° salário deve injetar cerca de R$ 18,4 bilhões na economia gaúcha

Montante representa em torno de 2,8% do PIB estadual

Real Moeda brasileira

A economia gaúcha deverá receber, até o final de 2023, a título de 13° salário, cerca de R$ 18,4 bilhões, aproximadamente 6,3% do total do Brasil e 37,6% da região Sul. Esse montante representa em torno de 2,8% do PIB estadual. A média de valores por pessoa é estimada em R$ 2.826,66. Segundo os cálculos do Dieese, 5,8 milhões de pessoas devem receber o 13º no Estado.

O número equivale a 6,7% do total que terá acesso ao benefício no Brasil. Em relação à região Sul, corresponde a 37,2%. Os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários, representam 54,7%, entre eles os empregados domésticos com carteira assinada (1,4%), enquanto pensionistas e aposentados do INSS equivalem a 45,3%.

Por segmento, os valores serão distribuídos da seguinte forma: os empregados formalizados ficam com 64,8% (R$ 11,9 bilhões) e os beneficiários do INSS, com 24,7% (R$ 4,5 bilhões), enquanto aos aposentados e pensionistas do Regime Próprio do estado caberão 7,9% (R$ 1,4 bilhão) e aos do Regime Próprio dos municípios, 2,6% (R$ 485 milhões).

MERCADO FORMAL

Para os assalariados formais dos setores público e privado no Rio Grande do Sul, que correspondem a 3,1 milhões de trabalhadores, excluídos os empregados domésticos, a estimativa é de que R$ 11,8 bilhões serão pagos a título de 13º salário, até o final do ano.

A maior parcela do montante a ser distribuído caberá aos ocupados no setor de serviços (incluindo administração pública), que ficarão com 56,8% do total destinado ao mercado formal; os empregados da indústria receberão 21,5%; os comerciários terão 14,3%; aos que trabalham no setor agropecuário será pago o correspondente a 3,9%, enquanto 3,5% serão recebidos pelos trabalhadores da construção civil.

(*) com Correio do Povo