Susepe inscreve mais de 3 mil apenados do sistema prisional gaúcho no Enem

Provas serão aplicadas dentro das unidades prisionais do Rio Grande do Sul

Provas serão aplicadas nos dias 12 e 13 de dezembro | Foto: Ascom Susepe / CP

A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), por meio de cada uma das dez Regiões Penitenciárias do Rio Grande do Sul, inscreveu 3.330 mil apenados interessados em realizar o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL) 2023. As provas serão aplicadas nos próximos dias 12 e 13 de dezembro, com os resultados sendo divulgados no dia 27 do mesmo mês.

“A educação é a base para a formação de um futuro profissional e pessoal. Por meio desta prova, elas poderão pavimentar este caminho, buscando a ressocialização”, afirmou o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana.

O superintendente dos Serviços Penitenciários, Mateus Schwartz, ressaltou que a educação é um recurso primordial para a reinserção social.  Ainda de acordo com ele, as provas e o grau de dificuldade serão os mesmos enfrentados pelos demais candidatos do Enem geral, com a diferença que serão aplicadas dentro de unidades prisionais e socioeducativas, indicadas pelo Executivo Federal. “Oferecer ferramentas para que os apenados tenham acesso ao estudo é uma das missões da instituição, que busca cumprir o Plano Estadual de Educação às Pessoas Presas e Egressas do Sistema Prisional 2021-2024”, destacou.

Com início marcado para às 13h30min, os candidatos farão as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Matemática e suas Tecnologias. No primeiro dia, os apenados terão 5h30min para realizar os testes e no segundo, 5h.

A diretora do Departamento de Tratamento Penal, Rita Leonardi, reafirmou o compromisso da superintendência com a educação dos apenados. “O expressivo número de inscritos para a realização do Enem reforça o compromisso da Susepe com a ressocialização, por meio da educação continuada, e também o empenho das delegacias penitenciárias e dos estabelecimentos prisionais para que os apenados se mantenham interessados nos estudos”, concluiu.