Remobilizar o Inter vira grande desafio para Coudet

Treinador demonstrou abatimento após empate com o América-MG

Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP

Não são só os resultados que demonstram a má fase do Inter. Há indícios de que a relação de Eduardo Coudet com o grupo de jogadores está atritada e o ambiente do vestiário entrou em processo de degradação após a queda da Libertadores. O técnico voltou a viver momentos de instabilidade, como em sua primeira passagem pelo clube, e deixou de ser uma unanimidade, inclusive entre os dirigentes.

Depois, na noite de quarta-feira, não conseguiu mais que um empate por 1 a 1 com o América-MG. Após a partida, Coudet mostrou abatimento e reconheceu as dificuldades. O objetivo é tentar ganhar o próximo jogo. É o objetivo mais curto. Será uma partida complicada, difícil, porque é fora de casa. Mas vamos nos preparar da melhor forma”, afirmou o técnico, referindo-se ao confronto com o Cruzeiro, domingo, em Belo Horizonte.

Coudet reconheceu as más atuações, mas também ressaltou uma certa falta de sorte. “Acho que não jogamos um jogo fluido como normalmente acontece. Mas eles (América Mineiro) deram um chute a gol e fizeram. Evidentemente, a sorte não está nos acompanhando, mas também temos que reconhecer que o futebol que jogamos também não foi o melhor”, disse.

Faltam sete rodadas para o final do Campeonato Brasileiro. A partir de agora, os dirigentes serão uma presença mais constante no vestiário, até para ajudar a mobilizar uma equipe sem um “objetivo claro”, como o próprio Coudet afirmou. “Esse é o grupo que temos. Vamos tentar tirar o melhor de cada um até o final. Mas é uma situação difícil. Temos que olhar o próximo jogo sem um objetivo claro pela frente”, afirmou o técnico. É possível que ele faça algumas alterações no time para a partida contra o Cruzeiro.