O Índice de Confiança de Serviços (ICS) apresentou um recuo de 1,6 ponto em outubro para 95,3 pontos. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) nesta segunda-feira, 30. Segundo Stéfano Pacini, economista da FGV, o indicador recuou pelo terceiro mês consecutivo influenciado pela piora das perspectivas para os próximos meses. “Apesar da resiliência da demanda, há uma ligeira piora da percepção das avaliações sobre a situação dos negócios. Entre os segmentos, os serviços prestados às famílias dão sinais de perda de fôlego”, afirmou.
De acordo com Pacini, após um primeiro semestre favorável para o setor, os resultados sinalizam um cenário mais desafiador com perspectivas de queda na demanda, ímpeto de contratações e tendência dos negócios. A recuperação dependerá da melhora da confiança dos consumidores e do mercado de trabalho.
Em outubro, o Índice de Expectativas (IE-S) teve redução de 3,3 pontos, terceiro recuo seguido, para 91,4 pontos. O componente que mede a demanda prevista nos próximos três meses teve queda de 3,6 pontos, para 91,3 pontos, enquanto o de tendência dos negócios nos próximos seis meses caiu 3,0 pontos, para 91,5 pontos.
O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 0,2 ponto, para 99,3 pontos. O componente de volume de demanda atual avançou 1,1 ponto, para 99,7 pontos. Já o item que mede a percepção dos empresários sobre a situação atual dos negócios cedeu 0,7 ponto, para 98,9 pontos. O FGV/Ibre aponta que o quarto trimestre começou com sinais de desaceleração nos serviços prestados às famílias.