A economia brasileira abriu 211,76 mil empregos com carteira assinada em setembro deste ano. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais. Foram 1,917 milhões de contratações contra 1,705 milhão de demissões.
No Rio Grande do Sul o saldo foi de 12.017 vagas no mesmo mês. O rendimento médio de R$ 1.934,79, uma queda de 0,28% sobre agosto. No ano, o estado registra 1.102.883 contratações e 1.048.768 demissões.
O resultado nacional representa queda em relação a setembro do ano passado, quando foram criados 278,02 mil empregos formais. O recuo foi de 23,8% nesta comparação. Em setembro de 2020, em meio à pandemia da Covid, foram criados 299,49 mil postos de trabalho e, no mesmo mês de 2021, foram abertas 330,04 mil vagas formais.
PARCIAL
De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,59 milhão de vagas formais de emprego foram criadas no país nos nove primeiros meses deste ano, o que representa recuo de 26,6% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram criadas 2,17 milhões de empregos com carteira assinada. Ao final de setembro, conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 44,04 milhões de empregos com carteira assinada, significando um aumento na comparação com agosto deste ano (43,83 milhões) e com setembro de 2022 (42,61 milhões).
Os números do Caged de setembro de 2023 mostram que foram criados empregos formais em todos os setores da economia. O setor de serviços lidera com 98.206 vagas, seguido pelo comércio com 43.465, indústria com 43.214, construção com 20.941 e agropecuária com 5.942.