Indicador aponta queda de 7,3% no volume de vendas do varejo gaúcho

Foi o segundo pior resultado do ano para o estado

A 9ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, que analisou os dados de setembro, aponta queda de 7,3% do volume de vendas do estado do Rio Grande do Sul, na comparação anual. Este foi o segundo pior resultado do ano para o estado gaúcho. O estudo, que apresenta dados mensais de movimentação varejistas, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros que é a principal parceira do empreendedor brasileiro, em parceria com o Instituto Propague.

O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.

“Quando observamos o indicador nacional do índice de varejo, é importante destacar, contudo, que após meses de atividade econômica inferior a 2022, o comércio varejista segue ainda pressionado e mais meses de dados são necessários para confirmar o estabelecimento de uma tendência positiva. No entanto, é inegável que esse desempenho recente melhora as nossas perspectivas para o último trimestre do ano, um período importante para o setor, com datas como a Black Friday e o Natal”, afirma o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli.

Essas e muitas outras informações podem ser encontradas no dashboard do Instituto Propague, que centraliza todos os dados essenciais em um único local, tornando a pesquisa e análise mais simples. Essa plataforma foi desenvolvida para atender às demandas de pesquisadores e interessados no setor, oferecendo acesso fácil a informações valiosas.

DESTAQUE

Entre todos os segmentos, dois apresentaram alta, sendo um deles o de artigos farmacêuticos com crescimento anual do volume de vendas de 0,6%, com este resultado o setor se consolida como um dos segmentos mais estáveis e de melhor performance no ano. O outro que cresceu no volume de vendas foi o de móveis e eletrodomésticos (1,6%). Outros quatro não conseguiram alcançar resultados positivos, com a maior queda registrada no setor de livros, jornais, revistas e papelaria (12,7%). Material de construção (1,3%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,1%); e tecidos, vestuários e calçados (0,8) também tiveram quedas.