Melo inaugura nova casa de passagem para acolhimento a moradores de rua, em Porto Alegre

Ingresso de pessoas na nova casa de passagem se dá segundo critérios estabelecidos pela Fasc após avaliação prévia

Foto: Eduardo Souza / Rádio Guaíba

A prefeitura de Porto Alegre inaugurou, na manhã desta quarta-feira, uma casa de passagem para abrigo de pessoas em condição de rua, com capacidade para até 50 pessoas. Localizado no bairro Tristeza, zona Sul da Capital, o espaço foi vistoriado pelo prefeito Sebastião Melo e pelo presidente da Fundação de Assistência Social (Fasc), Cristiano Roratto.

A iniciativa se deu através de um chamamento para parceria público-privada. O lar é administrado pela Fasc junto com a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). Na visão do prefeito Sebastião Melo, as pessoas em condição de rua merecem atenção especial por parte do poder público.

“Isso não se resolve com uma atitude. É uma rede, existem pessoas que aceitam o acolhimento e nós temos acolhimento para todos que aceitam acolhimento mas nem todas pessoas aceitam. Tem pessoas que conseguem recuperação, tem muito envolvimento de drogas no processo dos moradores que são de rua, o que é uma triste realidade, mas são pessoas (…) Então nós trabalhamos muito esta temática, mas não é fácil”, declarou Melo à reportagem.

O diretor da Fasc, Cristiano Roratto, revelou que o ingresso de pessoas na nova casa de passagem se dá segundo critérios estabelecidos pela fundação após avaliação prévia. “Não tem como as pessoas virem aqui procurar o serviço aqui, elas não serão acolhidas. Elas provavelmente serão remetidas a outros serviços especializados que a gente tem para que possam estar acolhendo a demanda da pessoa e encaminhando aqui, posteriormente. Mas não adianta vir aqui porque o ingresso só se dá via núcleo de acolhimento, que é um dos serviços que a fundação tem lá”, disse Roratto.

O tempo de permanência das pessoas no espaço será de três meses, prorrogáveis conforme análise da equipe técnica especializada responsável pela casa. Durante o período, o acolhido recebe atendimento psicológico e de saúde para, futuramente, ser reinserido socialmente.