O conflito entre Israel e o Hamas é motivo de preocupação para a maior parte dos brasileiros, em todas as regiões do país. A imensa maioria (83% na média nacional) acredita que o conflito poderá prejudicar a economia aqui no Brasil, sendo que para os moradores da Região Sul, quando perguntada sobre a economia do país até o final do ano, 75% ainda acreditam que a economia vai melhorar ou permanecer igual, enquanto 22% da população disse acreditar que a situação deve piorar.
Essas são algumas das conclusões da última pesquisa RADAR FEBRABAN, realizada entre os dias 12 e 16 de outubro pelo IPESPE (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) para a FEBRABAN. Apesar de preocupada com o impacto da guerra na economia do país, a população vê aspectos positivos no cenário, como o controle da inflação.
Para 43% dos moradores da Região Sul, o Brasil está melhor em 2023 do que no ano passado. Em setembro, essa percepção era de 44% dos entrevistados. Na vida pessoal, a opinião de que 2023 está melhor abrange 42% dos entrevistados (eram 39% em setembro). Outros 58% acham que a vida pessoal e da família vai melhorar até o final deste ano. Em setembro, 64% disseram o mesmo. Para 46% dos entrevistados, os preços estão iguais ou menores nos últimos seis meses. Em setembro, 42% afirmaram o mesmo.
A inflação e o custo de vida ficarão no mesmo patamar ou vão diminuir nos próximos seis meses para 51% da população. Outros 46% pensam que eles devem aumentar. Com relação aos impostos, 52% acham que eles vão aumentar enquanto outros 44% acreditam que eles permanecerão os mesmos ou vão diminuir. O percentual daqueles que pensam que a taxa de juros ficará estável ou vai diminuir atinge 52%. Os que apostam na alta de juros somam 42%.
Sobre o nível de emprego, 59% disseram que estão otimistas e que ele vai aumentar ou permanecer igual, enquanto 37% pensam que crescerá o desemprego. O poder de compra deve aumentar ou permanecer igual para 55%; para outros 40%, vai diminuir. O acesso ao crédito vai aumentar ou manter-se nos níveis atuais para 68% dos entrevistados. Em oposição, 25% pensam que deve diminuir.