O ataque aos ônibus no Rio de Janeiro já é o maior da história do município, de acordo com o sindicato das empresas desse tipo de transporte. Mais de 30 veículos foram incendiados, na tarde desta segunda-feira, após a morte de um sobrinho do miliciano Zinho, durante uma operação em Santa Cruz.
Os incêndios ocorrem em resposta a uma ação da Polícia Civil, que baleou Matheus Rezende, conhecido como Faustão, na comunidade Três Pontes.
O suspeito chegou a ser socorrido, junto a um comparsa, e levado para o Hospital Pedro II, na mesma região, mas não resistiu.
Segundo a polícia, Matheus é apontado como o segundo homem na hierarquia da milícia na região. A Record TV apurou que o Comando de Operações Especiais da Polícia Militar enviou equipes para os locais onde é clima é mais tenso.
Pneus também foram incendiados, veículos foram colocados atravessados em vias expressas da cidade, e pelo menos 32 escolas interromperam as aulas em razão dos ataques.
No BRT Transoeste, corredor de ônibus que atende à zona Oeste, apenas duas linhas seguiam funcionado à tarde. As demais foram interrompidas por medida preventiva.