A guerra entre o Exército de Israel e o grupo terrorista palestino Hamas chega ao 15º dia neste domingo (22) com um saldo de 6.051 mortos – 1.400 do lado israelense e mais de 4.600 do lado palestino. Há o temor de que Israel coloque em prática um plano de ataque por terra contra a Faixa de Gaza, que será possivelmente um dos momentos mais críticos e mortais do conflito.
O confronto teve início no último dia 7 de outubro, quando os terroristas romperam o bloqueio à Faixa de Gaza e se infiltraram no sul de Israel, onde realizaram massacres e sequestraram reféns. Dois dias depois, Israel impôs um cerco total ao território palestino, impedindo o acesso a água, comida, energia e combustível.
Nas primeiras horas deste sábado (21), 20 caminhões do Crescente Vermelho egípcio cruzaram a passagem fronteiriça de Rafah levando suprimentos para os hospitais da Faixa de Gaza. A ajuda incluiu alimentos enlatados, remédios, cobertores e colchões, mas não um item fundamental: água potável. No total, 150 caminhões, contando com aqueles autorizados, aguardam do lado egípcio da fronteira.
As fronteiras foram fechada pouco tempo depois da conclusão da entrega da ajuda humanitária à Gaza e, segundo afirmou o presidente do ONG humanitária Crescente Vermelho do Norte Sinai, Khaled Said, à agência EFE, não se sabe quando a passagem será reaberta e quantos caminhões poderão entrar. Ele disse que “não há informações sobre a saída de cidadãos estrangeiros de Gaza” e que “nada se sabe ainda” sobre quando e como isso poderá ocorrer.