Subiu para 5.785 o número de mortos no conflito entre o Exército de Israel e o grupo terrorista palestino Hamas, desencadeado no último dia 7 de outubro. O último balanço havia apontado 5.537 mortos — 1.400 do lado israelense e 4.137 do lado palestino – onde o número de vítimas segue crescendo. De acordo com informações da emissora Al Jazeera, entre as 4.385 pessoas que morreram na Faixa de Gaza, há 1.756 crianças e 967 mulheres.
Neste sábado, dia que marca o fim da segunda semana da guerra, 20 caminhões do Crescente Vermelho egípcio cruzaram a passagem fronteiriça de Rafah levando suprimentos para os hospitais da região. A ajuda incluiu alimentos enlatados, remédios, cobertores e colchões; não havia água nos veículos que entraram em Gaza. No total, 150 caminhões com ajuda internacional para palestinos sitiados seguem aguardando do lado egípcio da fronteira — número que incluía os 20 autorizados a cruzar a fronteira.
Pouco depois, a passagem fronteiriça de Rafah voltou a ser fechada e, segundo declarou o presidente do Crescente Vermelho do Norte Sinai, Khaled Said, à agência EFE, não se sabe quando a passagem vai ser reaberta. Ele afirmou que “não há informações sobre a saída de cidadãos estrangeiros de Gaza” e que “nada se sabe ainda” sobre quando e como isso pode ocorrer.
Neste sábado, a ONU (Organização das Nações Unidas) exigiu que cem caminhões com ajuda humanitária entrem na Faixa de Gaza a cada dia. Para a organização, os 20 caminhões que entraram em território palestino neste sábado são totalmente insuficientes.
“Os habitantes da Faixa de Gaza precisam de muito mais, é necessária uma entrega massiva de ajuda”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, na Cúpula da Paz, evento que reúne vários chefes de Estado no Egito para discutir a paz no Oriente Médio. Ele apelou por um “cessar-fogo humanitário” no 14º dia da guerra entre Israel e o Hamas.