O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central registrou recuo de 0,77% em agosto, na comparação com o mês anterior. A informação foi divulgada nesta sexta,20, pela autoridade monetária e acontece após dois meses seguidos de alta, e é o maior desde maio deste ano, quando caiu 1,85%. Considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o indicador apresenta um crescimento de 1,28% na comparação com agosto do ano passado, enquanto no acumulado dos oito primeiros meses deste ano, o IBC-Br avançou 3,06%. Em 12 meses até abril, apresentou crescimento de 2,82%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia, enquanto o IBC-Br é um índice criado para tentar antecipar o resultado do PIB. No ano passado, a economia cresceu 2,9%, o que representa desaceleração em relação ao crescimento de 5% registrada em 2021.
Nos três primeiros meses de 2023, na comparação com o trimestre anterior, o PIB avançou 1,9%, ficando acima da expectativa do mercado financeiro. O resultado foi impulsionado, principalmente, pela agropecuária. E no segundo trimestre, cresceu 0,9% – surpreendendo novamente. Para este ano, o mercado financeiro estima uma alta de 2,92% para o PIB – com estabilidade frente ao resultado do ano passado. Já para 2024, a expectativa é de um crescimento menor, de 1,50%.