IGP-M sobe 0,64% na segunda medição de outubro, diz FGV

Na mesma leitura de setembro, indicador registrou alta de 0,34%

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,64% na segunda prévia de outubro, vindo de alta de 0,34% na mesma leitura do mês passado, e de 0,37% no encerramento de setembro. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) nesta quinta-feira, 19.

Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) ficou em 0,83% na segunda medição do mês (de 0,40% na de setembro). No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que representa 30% do IGP-M, teve alta de 0,14% (vindo de 0,23%). Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) ficou em 0,28% nessa leitura (de 0,13%).

Três das oito classes de despesas que compõem o indicador registraram decréscimo nesta medição, com destaque para Transportes (1,79% para -0,15%), puxado por gasolina (5,29% para -0,77%). Também desaceleraram os grupos Habitação (0,29% para 0,26%) e Alimentação (-0,58% para -0,60%) influenciados, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (1,20% para 0,03%) e carnes e peixes industrializados (0,15% para -1,49%).

Houve, por outro lado, aceleração em Educação, leitura e recreação (-0,27% para 2,37%); Saúde e Cuidados Pessoais (-0,14% para 0,05%), Vestuário (-0,28% para -0,05%), Despesas Diversas (0,00% para 0,09%) e Comunicação (0,04% para 0,06%). Esses grupos sofreram influência de passagem aérea (-2,64% para 15,49%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,36% para -0,57%), roupas (-0,24% para -0,09%), serviços bancários (0,00% para 0,19%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,04% para 0,18%), respectivamente.

IMPACTO

As maiores pressões para baixo no IPC-M da segunda prévia de outubro partiram de gasolina (5,29% para -0,77%); leite tipo longa vida (-2,81% para -3,90%); batata inglesa (-10,15% para -12,11%); xampu, condicionador e creme (-2,58% para -3,46%) e ovos (-2,45% para -4,41%).

Em contrapartida, puxaram o índice para cima passagem aérea (-2,64% para 15,49%); plano e seguro de saúde (0,61% para 0,62%); aluguel residencial (0,63% para 0,52%); automóvel novo (0,97% para 0,65%) e condomínio residencial (0,29% para 0,67%).