O grupo Delta Energia anunciou a construção de fazendas solares com 110 megawatts-pico (MWp) de potência instalada, que devem entrar em operação até junho de 2024, em nove Estados brasileiros, além do Distrito Federal, incluindo o Rio Grande do Sul visando à abertura do mercado livre de energia.
Os projetos de geração distribuída (GD) estarão situados em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, além do Rio Grande do Sul, e devem atender cerca de 60 mil unidades consumidoras no país. O fornecimento da energia será feito pela LUZ, empresa que pertence ao grupo, para atender consumidores de baixa tensão, como residenciais e comerciais e que já atua em São Paulo e Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Segundo o diretor da Delta Solar, Geraldo Mota, a empresa vem se preparando para a abertura do mercado livre de energia, que já concentra principalmente indústrias e grandes empresas. O objetivo, no entanto, deverá ganhar impulso adicional já a partir de janeiro de 2024, quando as regras para migração passarão a alcançar todos os consumidores de energia ligados em alta tensão. Estimativas da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) revelam que cerca de 70 mil unidades têm potencial para aderir ao segmento
Para o futuro, a Delta Solar vê potencial de migração de 90 milhões de consumidores do país, que hoje estão no mercado cativo, atendido pelas distribuidoras. Mas as regras para essa migração geral, de consumidores de média e baixa tensão, ainda precisam ser definidas pelo governo federal.