A inflação na Argentina voltou a bater recordes. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 138,3% no acumulado dos 12 meses, conforme o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), e é a maior alta de preços para o mês de agosto em mais de 32 anos. Na variação mensal a alta chegou a 12,7%. A crise econômica do país vizinho piorou nos últimos meses em meio a campanha eleitoral para presidência que acontece no próximo dia 22 de outubro.
Em função deste cenário, o Banco Central da República Argentina (BCRA) anunciou uma elevação na taxa das Letras de Liquidez (Leliq) de 28 dias de 118% para 133%. Já a taxa de juros mínima garantida em prazos fixos para pessoas físicas também foi elevada para 133% – uma taxa efetiva mensal de 11% para os depósitos de 30 dias e de até 30 milhões de pesos.