Dia das Crianças: 77% dos brasileiros não seguiram as profissões dos sonhos de infância

Pesquisa revela os principais motivos que levaram os entrevistados até as profissões

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O Dia das Crianças é uma data que, de forma geral, resgata muitas lembranças. Os amigos, a escola, as brincadeiras favoritas e os sonhos carregados de imaginação. E, desde a infância, com o desenvolvimento dos interesses próprios e talentos natos, é comum que as crianças sejam incentivadas a pensar em quais carreiras gostariam de seguir quando adultas.

Mas, entre os desejos de infância e as realizações da vida adulta, muita coisa acaba acontecendo e se transformando, seja por mudança dos interesses pessoais ou pelas diferentes oportunidades que vão aparecendo ao longo da vida. A Onlinecurriculo, plataforma de currículos online, realizou uma pesquisa com 1000 brasileiros de todas as idades e regiões do país, buscando entender se eles seguiram nas profissões que sonhavam e como acabaram nas carreiras que têm hoje.

O estudo revelou que 77% dos brasileiros acabaram não seguindo as carreiras que desejavam quando eram crianças, exercendo atualmente ou ao longo da vida trabalhos em outras áreas que não as imaginadas. Desta forma, apenas 23% realmente seguiram com as profissões que sonhavam na infância.

PROFISSÕES INDICADAS

Entre as profissões mais indicadas como aquelas que os entrevistados imaginavam seguir quando eram crianças, estão os trabalhos de médico, indicado por 26% dos respondentes; professor, citado por 17%; policial, apontado por 15%; veterinário, escolhido por 13%; atleta, por 11%; artista, e as carreiras de ator ou atriz, mencionadas por 10%.

As outras carreiras mais citadas foram jogador ou jogadora de futebol (9%); engenheiro (9%); advogado (8%); músico (8%); bombeiro (7%); piloto (6%); comissário de bordo ou aeromoça (6%), e cientista (6%). Para aqueles que acabaram em profissões que não as imaginadas quando criança, os principais motivos para se estar no trabalho atual estão relacionados com a falta de oportunidades ou recursos para seguir na carreira com a qual sonhava, indicado por 33% dos entrevistados, e a mudança de interesses ao longo da vida, sendo que, na idade adulta, já não existia mais a identificação com a profissão desejada na infância, apontado por 21%.

Para esses entrevistados, a percepção de como teria sido a vida caso tivessem seguido nas profissões dos sonhos de infância revela pontos como: a possibilidade de ter um maior reconhecimento financeiro, citado por 25% dos participantes; ter mais realização pessoal, indicado por 18%; ser mais feliz, segundo 16%, e enfrentar mais desafios, de acordo com 16% dos respondentes.

Quando perguntados sobre o que poderia ter sido diferente caso não tivessem seguido a profissão aspirada durante a infância, para 21% dos entrevistados a vida poderia ser menos feliz, enquanto para 17% a vida poderia ter sido mais feliz. 12% acreditam que teria maior reconhecimento financeiro.