A Organização das Nações Unidas (ONU) estimou, nesta quinta-feira, que ao menos 340 mil habitantes da Faixa de Gaza tiveram que sair de casa em razão de bombardeios israelenses, executados em represália a um ataque sem precedentes do grupo extremista Hamas, no fim de semana.
Um balanço divulgado nessa manhã pelo governo palestino indica que 1.417 pessoas morreram em Gaza desde o início dos ataques de Israel. Entre elas, 447 crianças e 248 mulheres. Em Israel, o número de mortos durante o ataque do grupo terrorista Hamas chega a 1,3 mil, conforme o governo local. Entre as vítimas, mulheres, crianças e bebês.
O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, postou em uma rede social fotos dos bebês mortos e carbonizados pelos terroristas do Hamas para comprovar os crimes. Ele disse que mostrou as imagens ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, que visita Israel nesta quinta.
Em Gaza, os palestinos seguem sem água, alimentos e eletricidade, após um “cerco completo” declarado pelo Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, nesta semana. Em Gaza, hoje, vivem em torno de 2,3 milhões de pessoas. A região conta apenas com algumas horas restantes de abastecimento de combustível, segundo a ONU.
“Sem eletricidade, os hospitais correm o risco de se transformarem em necrotérios”, afirmou o diretor regional do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Fabrizio Carboni, nesta quinta-feira.
Quase 220 mil dos desabrigados em Gaza foram alocados em 92 escolas administradas pela ONU, informou a agência de notícias Reuters.
*Com informações da Agência Estado (AE)