O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 34 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 15,4 % da matriz elétrica do país. O dado é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). De acordo com a entidade, desde 2012 a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 165,4 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 46,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 1 milhão de empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 42,4 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
A estimativa é que o mercado de energia solar terá um aumento expressivo nos negócios a partir do maior uso de novas tecnologias de armazenamento energético e de veículos elétricos. A perspectiva é de uma elevação na demanda por sistemas fotovoltaicos em residências e empresas nos próximos anos, em conjunto ao crescente número de consumidores que investem em eletromobilidade e no armazenamento de energia baterias para uso doméstico, comercial e industrial.
Conforme Cristiano Santos, Head de Vendas da Livoltek, fabricante de inversores fotovoltaicos on-grid, off-grid e híbridos, com comunicação IoT e plataformas em nuvem para monitoramento, que pertence ao Grupo Hexing Brasil. Segundo o executivo, o setor fotovoltaico é um dos pilares que ajuda o crescimento da área de eletromobilidade, com veículos individuais e coletivos sendo movidos por energia elétrica. “A tendência é de um crescimento exponencial da necessidade de geração solar no mercado residencial e comercial, justamente para atender a esta demanda”, conta.
Para atender as novas demandas, a Livoltek irá inaugurar no Brasil a primeira fábrica de inversores fotovoltaicos, carregadores para veículos elétricos, medidores de consumo instantâneo de energia, baterias e bancos de armazenamento de energia (BESS).