Enquanto nas refinarias brasileiras o preço médio do diesel em setembro ficou abaixo do mercado internacional, nos postos de abastecimento do País o combustível registrou alta média de mais de 9%. Os dados constam do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, feito em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). No mês passado, o diesel comum (500) subiu 9,9% em média contra agosto, enquanto o diesel S10, menos poluente, teve alta média de 9,2% na mesma comparação.
Em 1º de setembro voltou a ser cobrada parte do PIS/Cofins que havia sido suspensa no ano passado, um valor de R$ 0,1024 por litro. Em 1º de outubro, mais uma parte da cobrança foi adicionada, de R$ 0,0187 por litro. “No comparativo histórico, desde janeiro de 2017, o preço médio do diesel (S10 e comum) atingiu em setembro de 2023 seu maior patamar desde janeiro de 2023”, informa o Veloe.
Em média, o preço do diesel comum em setembro foi de R$ 6,18 e do diesel S10, R$ 6,28. No acumulado do ano, o diesel ainda registra queda de 4,6%, na versão comum, e de 4,2% no caso do diesel S-10. Na comparação com setembro de 2022, os preços médios recuaram 10,1% e 9,6%, respectivamente.
GASOLINA
Já o preço do litro da gasolina, de acordo com o levantamento, revela que os resultados de setembro, em comparação a agosto, apontam aumentos menores para gasolina comum e aditivada (+2,1%), para um preço médio do etanol (+0,5%). “Dentre os seis combustíveis, a gasolina comum/aditivada é a que sofreu maior aumento no ano: em relação ao final de 2022, a gasolina comum está 16,9% mais cara em setembro de 2023. No caso da variante aditivada, o avanço acumulado é similar (+16,2%)”, informou o Veloe.
O preço médio da gasolina em abril do ano passado atingiu o preço máximo nos últimos seis anos, de R$ 7,50 o litro. Segundo o Veloe, o preço médio da gasolina em setembro deste ano foi de R$ 5,92 o litro, no caso da gasolina comum, e de R$ 6,02 na aditivada.