O Brasil é o terceiro maior mercado de telecomunicações das Américas. E mesmo com as redes privativas incipientes, o País ocupa, atualmente, a 8ª posição no mundo. De acordo com o analista, as redes privativas são uma oportunidade de monetização efetiva. As informações são de um estudo inédito, desenvolvido pela consultoria Omdia sobre o mercado de telecomunicações no Brasil, e apresentado duante a Futurecom, maior evento de inovação, conectividade e transformação digital da América Latina
“No 5G, as teles investiram muito na construção das redes, agora é a hora de focar em inovação na parte de serviços. Essa virada de chave precisa acontecer”, destaca o executivo. Entretanto, quando o assunto é o 5G, o estudo apresenta que o Brasil está iniciando neste segmento e, atualmente, apenas 5,3% das conexões são 5G. Mundialmente, a tecnologia atingiu 1,4 bilhão de conexões no 2º trimestre de 2023 – apenas 11,4 milhões estão no Brasil.
Segundo a Omdia, existem no Brasil muitas oportunidades de crescimento no segmento empresarial, já que a previsão é que o número de assinaturas 5G móveis para as indústrias em todo o mundo deverá aumentar de 48,8 milhões, no final de 2022, para 501,3 milhões no final de 2027. Já as receitas globais dos serviços móveis 5G empresariais deverão chegar a 134 bilhões de dólares em 2027. O setor de redes 5G privativas também deverá apresentar um crescimento sólido, com receitas globais de redes 5G privadas que deverão aumentar de US$ 548 milhões em 2022 para US$ 6,89 bilhões em 2027.
FIBRA ÓPTICA
A China, a Índia e o Brasil são os três países que mais adicionam clientes de fibra óptica ano a ano, segundo dados da consultoria Omdia. O levantamento da empresa se baseia nos números do primeiro trimestre deste ano. A China é o país que mais adiciona fibra, crescendo 10% ao ano e alcançando uma penetração de 106%. O Brasil ainda é um mercado de grande potencial, já que a taxa de penetração da banda larga fixa por fibra óptica ainda é de 42%.