Futurecom: talk-show debate uso da Inteligência Artificial

Especialistas apontam que em 2024 haverá médicos sendo treinados e utilizando a realidade virtual antes das cirurgias

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Inicia nesta terça-feira, 3, a 23ª edição do Futurecom, maior evento de inovação, conectividade e transformação digital da América Latina, no São Paulo Expo, em São Paulo. O tema central “Connecting the Interactions – a era da interação de dados, pessoas e negócios conectados”, terá o 5G como protagonista da grade de programação, com muito foco nas aplicações da tecnologia para transformar diferentes setores. Entre os painelistas, estão especialistas Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) – maior organização profissional do mundo dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade.

Desenvolvimento de wearables voltados à saúde preventiva, devido ao aumento da expectativa de vida; evolução dos sistemas de combate a ataques cibernéticos, baseados no conceito de Zero Trust (Confiabilidade Zero); evolução da segurança cibernética para coibir ataques direcionados às pessoas; potenciais desdobramentos da tecnologia espacial; avanços das tecnologias de digitalização da indústria então entre os temas que os profissionais do IEEE abordam durante talk-show nesta terça-feira.

ÁREA DA SAÚDE

Para a professora Cristiane Pimentel, a aplicação da Inteligência Artificial (IA) seguirá impactando vários setores da sociedade. Segundo ela, em 2023 houve um grande despertar para a IA, que cada vez mais vai fazer parte do nosso dia a dia. “Essa tecnologia pode realizar atividades repetitivas e deve se tornar quase que uma necessidade, uma habilidade necessária aos profissionais no mercado de trabalho, beneficiando a sociedade”.

Cristiane também destaca o uso da tecnologia para treinamentos, tanto em instituições de ensino quanto nas empresas, em especial na indústria. “Em 2024, veremos cada vez mais médicos sendo treinados e utilizando a realidade virtual antes da realização das cirurgias, e isto deve impactar a saúde preventiva” diz. A tendência, na opinião da especialista do IEEE, é que esta tecnologia seja usada para treinar as pessoas e desenvolver habilidades, sem que necessariamente você precise de um ambiente físico. “Na saúde teremos um aprimoramento de soluções para os pacientes”.

(*) Almir Freitas participa do evento a convite do Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE)