O Rio Grande do Sul e, em especial Porto Alegre, pode contar com a inteligência artificial PANGU, da Huawei, para a previsão antecipada dos efeitos do clima sobre o estado. O sistema já está sendo utilizado na Indonésia, na Ásia, pela empresa como prevenção dos efeitos de enchentes e enxurradas. O sistema utiliza dados oficiais de agências de acompanhamento do sistema meteorológico, antecipando potenciais riscos para a população.
Conforme Airton Melo, diretor de negócios e vendas da multinacional, e que participa da 23ª edição do Futurecom, maior evento de inovação, conectividade e transformação digital da América Latina, o sistema vem sendo apresentado para diferentes governos como forma de amenizar as perdas provocadas. “Ela faz uma previsão do que vai acontecer no futuro, baseada no que aconteceu há 30 anos atrás. A PANGU antecipa o que vai acontecer daqui a cinco dias, a tormenta e a quantidade de precipitação”, diz o executivo.
Segundo ele, os governos não podem mais ficar de braços cruzados para a tecnologia existente no mercado e que permite amenizar riscos para a sociedade. “É algo muito próximo do chat GPT, mas com uma diferença essencial. A PANGU só trabalha com dados confiáveis, que tem como base institutos credenciados e governamentais, que transmitem a segurança necessária para a interpretação”, comenta.
Segundo ele, sensores poderiam ser colocados em vários pontos de risco no Rio Grande do Sul, permitindo o acompanhamento e a prevenção de catástrofes.