O consumo nos lares brasileiro registrou alta de 4,12% em vendas no mês de agosto na comparação com igual período de 2022. Os dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) indicam desempenho positivos nos próximos meses, caso se mantenha a contribuição de queda nos preços de produtos como as carnes.
Em agosto, o recuo se configurou em cortes dianteiros (-1,10%) e traseiros (-1,78%). No ano, as quedas acumuladas são de -9,21% e -12,03%, respectivamente para esses itens. A Abras mantém projeção de crescimento de 2,5% do setor para o ano de 2023.
O preço da Abrasmercado (cesta de 35 produtos de consumo maciço monitorados pela Abras) teve queda de 5,33% em agosto ante o mesmo mês de 2022, e uma desvalorização de 1,71% na comparação com julho e, no ano, o recuo acumulado é de 4,89%. Os preços, em média, recuaram de R$ 730,06 para R$ 717,55, nos itens compostos pelas categorias de alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza.
Outras proteínas seguiram a tendência de queda registrada nos meses anteriores: frango congelado (-2,04%) e pernil (-0,85%). Além disso, pela primeira vez no ano, os ovos registraram queda (-3,15%). Dentre os itens básicos, a queda mais expressiva foi registrada no preço do feijão (-8,27%). No acumulado do ano, a baixa é de 12,77%.
De janeiro a setembro deste ano, já foram inauguradas 482 lojas no setor supermercadista. Destas, 228 são novas e 254 reinaugurações. Das lojas novas, 137 são supermercados e 91 atacarejos.
