Receita paga hoje útimo lote do IR 2023 com correção de 4,28%

Valor será depositado na conta bancária indicada pelo contribuinte

IRPF. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O valor referente à restituição do quinto e último lote do Imposto de Renda 2023, ano base 2022, será depositado nesta sexta-feira, 29, na conta bancária indicada pelo contribuinte na declaração. O valor terá uma correção de 4,28% no valor, com base na taxa Selic, que atualmente está em 12,75% ao ano.

Conforme a Receita Federal são 1.261.100 contribuintes que vão receber a restituição em um total de R$ 1.965.610.737,14. Deste total, R$ 507 milhões serão destinados aos contribuintes com prioridade no recebimento. Neste ano, a Receita recebeu um total de 43.481.995 milhões de declarações.

A consulta aos valores foi aberta na última sexta-feira, 22. Conforme nota da Receita Federal, todos os contribuintes com prioridade já foram contemplados. Porém, alguns poderiam estar em malha ou entregaram/retificaram a declaração após os lotes. Segundo a Receita, os contribuintes com prioridades, que não caíram em malha e entregaram a declaração até de 10 de julho, já tiveram suas restituições pagas nos três primeiros lotes.

MALHA FINA

Do total, 1.366.778 de contribuintes tiveram suas declarações retidas na malha fina. A retenção é resultado de algum tipo de inconsistências nas informações declaradas. Neste ano foram entregues 43.481.995 declarações. Das restituições em malha fina, 954.814 declarações têm imposto a restituir, ou 70% do total. Outras 386.102 declarações (28% do total em malha) têm imposto a pagar, enquanto 25.962 têm saldo zero (2%).

Do total, 58,1% apresentaram deduções da base de cálculo, sendo as despesas médicas o principal motivo de retenção (42,3% do total de motivos de retenção). Já 27,6 % tiveram omissão de rendimentos sujeitos ao ajuste anual de titulares e dependentes declarados, enquanto 10% apresentaram divergências entre os valores de IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) entre o que foi informado na Dirf e o que foi declarado pelas pessoas físicas nas DIRPF.

Apenas 4,3% tiveram deduções do Imposto devido, recebimento de rendimentos acumulados e divergência entre os valores declarados de carnê-leão e imposto complementar e os valores efetivamente recolhidos.