Focado em ampliar o volume de operações com fontes internacionais, iniciar novas parcerias e viabilizar linhas de crédito para enfrentar os efeitos das crises climáticas, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) participou, em Brasília, de uma rodada de encontros bilaterais com as principais instituições globais de fomento. Além de reuniões com organismos com os quais já vem atuando, o BRDE estabeleceu as primeiras tratativas para futuras operações junto ao KfW, banco de desenvolvimento da Alemanha, e à Agência Internacional de Cooperação do Japão (Jica).
“Avançar no processo de diversificação das fontes significa maior capacidade do BRDE em apoiar o desenvolvimento da região Sul, fortalecendo, em especial, a nossa pauta alinhada à sustentabilidade”, frisou o diretor-presidente do banco, João Paulo Kleinübing. Entre as operações realizadas no primeiro semestre deste ano, as fundings internacionais já responderam por mais de 23% do total. Atualmente, a partir das captações já realizadas com os bancos estrangeiros, o BRDE dispõe de R$ 2 bilhões para novos investimentos na região Sul.
Por meio do programa Sul Resiliente, em parceria com o Banco Mundial, o BRDE dispõe de cerca de R$ 500 milhões para iniciativas de qualificação da infraestrutura dos municípios. O objetivo é atenuar impactos de desastres naturais e riscos relacionados ao clima, como inundações e deslizamentos. O recurso permite também a elaboração de projetos executivos, como mapeamento de risco e planos de contingência, treinamento de servidores municipais ou aquisição de sistemas e equipamentos para monitoramento de risco.