Brasil deixa liderança do ranking mundial de juros reais

País permaneceu no primeiro lugar desde setembro do ano passado

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O novo corte da Selic, para 12,75% ao ano, faz com que o Brasil deixe a liderança do ranking mundial de juros reais, caindo para a segunda colocação. O levantamento é da Infinity Asset Management, e tira o país do primeiro lugar onde permaneceu desde setembro do ano passado, período em que ocorreram sete reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Brasil agora está atrás do México no ranking que compara as taxas das 40 maiores economias. A taxa de juros real é calculada a partir do abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses em cada país. O cálculo considera as projeções do relatório Focus do Banco Central e a taxa de juros DI a mercado para 12 meses no vencimento mais líquido (outubro de 2024).

Os juros reais do Brasil agora em 6,40% ao ano são superados pelo México que está em 6,61%. A taxa de juros real brasileira continua superando, porém, a registrada. em países como Colômbia (5,10%), no Chile (3,69%) e na África do Sul (2,67%). Nos Estados Unidos, está em 1,77%.

Em termos de juros nominais, o Brasil ocupa a 6ª colocação. A liderança é da Argentina (118%). Na sequência, estão Turquia (25%), Hungria (14%), Colômbia (13,25%) e Rússia (13%). Vários bancos centrais seguem elevando os juros para controlar a inflação. O levantamento mostra que de um total de 176 países, 52,5% mantiveram os juros, 37,50% elevaram e 10% cortaram nas últimas decisões.