O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou que a redução da taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 12,75% ao ano, decidida nesta quarta-feira, 20, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, traz sinais positivos para a economia do País, para as famílias e para as empresas. Segundo ele, o corte indica um mercado de crédito menos pressionado à frente.
“A segunda queda consecutiva da Selic, agora em decisão unânime do Copom, representa um estímulo importante para as famílias, empresas e agentes econômicos, ao apontar para um mercado de crédito com menor pressão das condições financeiras e da inadimplência”, disse Sidney em nota.
O presidente da Febraban afirmou ainda que o ciclo de restrição monetária que começa a ser revertido levou a um “gradual e consistente” processo de desinflação na economia brasileira.
Para o presidente da CNI, Robson de Andrade, a decisão do BC evita prejuízos adicionais para o mercado de crédito e para a atividade econômica. “É preciso reverter o quadro negativo de concessão de crédito às empresas. Nos primeiros sete meses do ano, o crédito recuou 5%, na comparação com o mesmo período do ano passado”, afirma Andrade. “A redução da Selic é necessária, não compromete o processo de combate à inflação e evita mais restrições à atividade industrial”, completa o presidente da CNI.