O início de semana foi marcado por pouco apetite ao risco nos mercados globais e tendência fraca para as bolsas. Os investidores seguem no aguardo das definições sobre as políticas monetárias nesta semana, com destaque a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que inicia nesta terça-feira, 19, além do Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos e do Banco da Inglaterra.
No Brasil, a expectativa é por mais um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juro, que hoje opera nos 13,25% ao ano. No caso do BC norte-americano, economistas estimam manutenção dos juros, mas aguardam as sinalizações que serão dadas pela autoridade monetária em relação aos próximos passos.
Nos mercados, a nova alta de 0,53% do petróleo tipo Brent, deu impulso às ações da Petrobras, mas não o suficiente para garantir alta do Ibovespa. Ao longo do dia, o Ibovespa oscilou entre altas e baixas, mas encerrou o dia em queda de 0,40%, aos 118.288 pontos e giro financeiro de R$ 19 bilhões. Um dos destaques do mercado acionário foi a valorização dos papéis da Braskem acima dos 5% depois que a Petrobras informar em comunicado ao mercado que está realizando “due diligence” na petroquímica, para eventual exercício do direito de preferência, na hipótese de alienação das ações detidas pela Novonor na companhia.
Enquanto isso, no mercado de câmbio, o dólar fechou em leve baixa de 0,3%, aos R$ 4,85, enquanto os juros seguiram direções distintas. A terça-feira também será marcada pela divulgação do IBC-Br de julho – o indicador é visto como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).