A inflação mensal na Argentina registrou alta de 12,4% em agosto, a primeira vez que o indicador alcança dois dígitos em duas décadas e a mais alta desde 1991, um pouco antes da conversibilidade fixa do peso em relação ao dólar. Conforme o Instituto Nacional de Estatísticas (Indec) a inflação anual alcança 124,4%. O (IPC) argentino, um dos mais altos do mundo, acumula 80,2% em 2023, sendo que a inflação mensal não era tão alta desde fevereiro de 1991 quando atingiu 27%.
A alta era esperada pelos mercados após uma depreciação de 21% em 14 de agosto, acordada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para liberar desembolsos do programa creditício com o órgão de US$ 44 bilhões de dólares. A Argentina já teve dois episódios de hiperinflação: em 1989, de 3.079% anual, e 1990, de 2.314%.