A chuva que atinge a capital dos gaúchos desde a noite da terça-feira (12), causou alagamentos pontuais pela cidade. Conforme o prefeito, Sebastião Melo, em entrevista ao programa Agora, da Rádio Guaíba, as regiões mais preocupantes de Porto Alegre seguem sendo às ilhas e o Cais Mauá. A MetSul Meteorologia informou, durante a manhã desta quinta-feira (14), que a última leitura do Guaíba apontava 2,69m de cheia. A leitura nas ilhas apontava que a cota de cheia era de 1,80m.
Sebastião Melo explica que a cheia no Guaíba se dá em função da ausência de correnteza na água. “Isso não está acontecendo neste momento. Por essa razão o Guaíba está com o nível maior. Essa é a nossa maior preocupação neste momento”, afirmou.
As equipes da prefeitura seguem nas ruas trabalhando para minimizar os transtornos causados da chuva que atinge a cidade desde a noite de terça-feira, 12. Os três abrigos preparados pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), com apoio da Defesa Civil Municipal, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e subprefeituras estão abertos para atender famílias que precisam de ajuda. Com capacidade para receber 150 pessoas, 75 passaram a madrugada desta quinta-feira, 14, nos locais.
Melo aproveitou a ocasião para fazer um apelo para população que mora nas zonas de risco. “Em relação aos abrigos, temos condições de abrigar mais gente e aqui eu gostaria de apelar que o maior bem é a vida. Entre o bem material e a vida, vamos salvar a vida. Bens materiais a gente recupera, agora a vida a gente não recupera. Aqueles que estão lá na ponta, naqueles locais com dificuldades, aceite o convite da Prefeitura para sair, aceite o convite para ir pro abrigo, aceite o convite do vizinho. Não fique em lugar de risco”, detalhou”, detalhou.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nas últimas 24 horas choveu 74,6 milímetros na Estação do Jardim Botânico. Já na medição da Estação Belém Novo, o registro é de 82 milímetros. A média de precipitação para setembro em Porto Alegre é de 168 mílímetros, mas só nos primeiros 14 dias do mês choveu 232 milímetros no Jardim Botânico e 242 milímetros no Belém Novo.