Caso Genivaldo: mãe de homem morto em câmara de gás pela PRF vai ser indenizada em R$ 405 mil

Acordo se deu na esfera judicial; família exigia compensação do governo federal

Foto: Reprodução/Record TV

A Advocacia-Geral da União (AGU) fechou, nesta nesta terça-feira, um acordo para o pagamento de R$ 405 mil à mãe de Genivaldo de Jesus Santos, morto por asfixia dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em maio do ano passado.

O acordo se deu no âmbito da ação judicial na qual a família de Genivaldo exigia do governo federal uma indenização pelos atos dos agentes da PRF. Segundo a AGU, R$ 400 mil serão pagos na forma de indenização por danos morais e mais R$ 5 mil pelos gastos com o sepultamento.

No ano passado, o caso veio à tona quando imagens veiculadas na internet mostraram a ação policial que prendeu Genivaldo no porta-malas de uma viatura após ele ter sido parado pelos agentes por trafegar de moto sem capacete em uma rodovia de Sergipe.

Durante a abordagem, um policial rodoviário jogou bombas de gás dentro do carro e manteve a tampa do porta-malas abaixada, impedindo Genivaldo de sair e de respirar.

No mês passado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinou a demissão dos três policiais rodoviários federais que participaram da abordagem.