IPC-S tem deflação de 0,02% na primeira leitura de setembro, diz FGV

Com o resultado, indicador soma uma alta de 3,86% em 12 meses

Crédito: Freepick

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) se mostrou estável, com um recuo de 0,02% na primeira leitura de setembro, após registrar queda de 0,22% no encerramento de agosto. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 11, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), chegando a uma alta de 3,86% em 12 meses. Quatro das oito classes de despesas que compõem o IPC-S registraram acréscimo, com destaque para Educação, leitura e recreação, cuja taxa passou de -2,76% para -1,59%, puxada por passagem aérea (-16,36% para -11,36%).

Também houve acréscimo em Transportes (0,39% para 0,95%), Alimentação (-0,84% para -0,68%) e Comunicação (0,03% para 0,06%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento de: gasolina (1,24% para 2,75%), hortaliças e legumes (-6,87% para -4,91%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,23% para -0,12%).

Em contrapartida, registraram arrefecimento nesta leitura Saúde e cuidados pessoais (0,36% para 0,03%), Despesas diversas (-0,06% para -0,18%), Vestuário (-0,25% para -0,36%) e Habitação (0,51% para 0,46%) puxados, respectivamente, por artigos de higiene e cuidado pessoal (0,45% para -0,79%), serviços bancários (-0,05% para -0,24%), calçados infantis (1,80% para -0,07%) e tarifa de eletricidade residencial (2,42% para 2,07%).

IMPACTO

Na primeira leitura de setembro, a maior influência positiva para o IPC-S veio de gasolina (1,24% para 2,75%), seguida por tarifa de eletricidade residencial (2,42% para 2,07%), plano e seguro de saúde (0,61% para 0,61%), óleo diesel (6,92% para 11,36%) e automóvel novo (0,64% para 0,74%).

Entre as influências negativas, a maior partiu de passagem aérea (-16,33% para -11,30%), seguida por mamão papaya (-15,15% para -19,93%), batata-inglesa (-15,21% para -13,70%), leite tipo longa vida (-1,42% para -3,64%) e etanol (-5,17% para -4,31%).