O governador Eduardo Leite minimizou a não vinda do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Rio Grande do Sul após as enchentes que devastaram cidades. Segundo Leite, o momento é de “união” e não de “juízo de valor”. Lula esteve nas cerimônias oficiais do 7 de setembro, em Brasília, e viajou para a reunião do G-20, na Índia.
“Entendo que quando ele teve disponibilidade pode não ter tido a dimensão (dos estragos). Ele mandou ministros, existe contato e existe disposição de trabalharmos juntos no processo de reconstrução e dar assistências para as pessoas”, afirmou, em entrevista coletiva no Palácio Piratini, nesta sexta.
O chefe do Executivo estadual citou que uma vinda de Lula com os reforços ainda em andamento podia, inclusive, atrapalhar. “Mobilizaria uma estrutura que poderia estar sendo utilizada para resgatar pessoas. Poderia encontrar dificuldades operacionais”, comentou.
Leite projeta reuniões com o vice-presidente Geraldo Alckmin, que vem ao Rio Grande do Sul no domingo, e com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, visando ampliar os canais de auxílio à população.
