Bota-Fora recolhe 90 toneladas de resíduos em agosto, na capital

51 comunidades de diferentes bairros de Porto Alegre foram atendidas pelo projeto, que que auxilia a população no descarte correto de objetos volumosos não recolhidos pelas coletas domiciliares

Foto: Alex Rocha/PMPA

A prefeitura divulgou na manhã desta terça-feira o balanço do Bota-Fora no mês de agosto. Conforme o comunicado, foram recolhidas cerca de 90 toneladas de resíduos pelo projeto, que auxilia a população no descarte correto de objetos volumosos não recolhidos pelas coletas domiciliares. São recolhidos pelo Bota-Fora eletrodomésticos, móveis quebrados e colchões, evitando que o material descartado de forma irregular obstrua arroios, bocas de lobo e cause alagamentos.

O trabalho, realizado pelas equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), realizou o trabalho em 51 comunidades de diferentes bairros de Porto Alegre. O projeto atende regiões em situação de vulnerabilidade social, beneficiando cerca de 200 comunidades.

“O Bota-Fora oportuniza o descarte correto de materiais que poderiam formar focos irregulares de lixo. Seguiremos vigilantes e fiscalizadores dos serviços prestados à população, com atenção na zeladoria da cidade”, ressalta o secretário municipal de Serviços Urbanos, Marcos Felipi Garcia.

O diretor-geral do DMLU, Paulo Marques, enfatiza a disposição correta de resíduos, lembrando o compromisso social da população. “O cidadão é peça-chave no combate ao descarte irregular. Se cada um tiver a consciência de que todos os materiais têm um lugar apropriado para serem entregues e que possuem valor financeiro se encaminhados para reciclagem ou reaproveitamento, poderemos construir um futuro melhor para nossa cidade e contribuir, até mesmo, com a geração de renda de quem vive da triagem dos resíduos”, explica.

A recomendação aos moradores dos pontos atendidos é que os materiais sejam colocados em frente às residências na noite anterior ou até as 7h30 do dia do Bota-Fora. A divulgação é feita por meio de cartazes afixados em unidades de saúde, mercados, escolas, bares e associações de bairros.