A Austin Rating corrigiu o ranking internacional de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), passando o Brasil para a sétima colocação no ranking de 46 países. A mudança altera a relação informada anteriormente em que colocava o país na 12º posição. De acordo com os cálculos da agência de classificação de risco, a economia brasileira pode retornar ainda neste ano ao grupo de dez maiores economias do mundo.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam um crescimento do PIB brasileiro de 0,9% no segundo trimestre comparado com o primeiro trimestre do ano. Na lista que inclui dados de 46 países, o Brasil ficou atrás apenas do desempenho do Japão (1,5%), Eslovênia (1,4%), Taiwan (1,4%), Costa Rica (1,3%), Turquia (1,3%) e Malásia (1,0%).
Conforme o ranking compilado pela agência Austin, a primeira colocação do ranking em 2023 permanecerá com os Estados Unidos (US$ 26,85 trilhões), seguido por China (US$ 19,37 trilhões), Japão (US$ 4,41 trilhões), Alemanha (US$ 4,31 trilhões), Índia (US$ 3,74 trilhões), Reino Unido (US$ 3,16 trilhões), França (US$ 2,92 trilhões), Itália (US$ 2,17 trilhões), Canadá (US$ 2,09 trilhões) e Brasil (US$ 2,08 trilhões).
O crescimento da atividade econômica brasileira no segundo trimestre superou o de países como China (0,8%), Indonésia (0,8%), México (0,8%), Estados Unidos (0,6%) e Coreia do Sul (0,6%), por exemplo. Com a projeção atual de resultado do PIB para este ano, o Brasil voltaria a fazer parte do grupo das dez maiores economias do mundo já em 2023, ressaltou Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating.
Considerando previsões de crescimento feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para o desempenho dos principais países, o Brasil subiria da 11ª posição em 2022 para a 10ª posição em 2023 no ranking das maiores economias do mundo. Em 2024, o Brasil ascenderia à 9ª posição, sendo elevado à 8ª colocação em 2025.