Vendas de imóveis novos em Porto Alegre atinge 7,6% em julho, diz Sinduscon-RS

Taxa média acumulada do ano até julho foi de 5,7%, e de 6,4% em 12 meses

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A taxa de velocidade de vendas (relação de unidades vendidas sobre a oferta total) de imóveis novos em Porto Alegre foi de 7,6% em julho de 2023, resultado superior ao mês anterior, quando foi de 5,5%. Os dados foram divulgados no Panorama do Mercado Imobiliário – Porto Alegre, pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS, em parceria com a Alphaplan – Inteligência em Pesquisas e a Órulo.

A taxa média acumulada do ano (jan a jul) foi de 5,7% e no período de 12 meses fechados em julho de 2023 foi de 6,4%. Em julho último foram negociadas 477 unidades com um VGV (Valor Geral de Vendas)  de R$ 396 milhões contra 342 unidades do mês anterior (junho) quando então o VGV foi de R$ 313 milhões.

Quanto ao estágio da obra das vendas do mês, a preferência foi pelos imóveis em lançamento (46%), seguidos dos imóveis prontos e em construção, empatados com uma participação de 27% cada nicho do total do mercado.

UNIDADES VERTICAIS

Com 428 unidades, os residenciais verticais representaram 90% do total vendidos em julho de 2023, com os studios impulsionando as vendas com uma participação de 39%, seguidos dos apartamentos de um dormitório (24%), de três dormitórios (21%) e dos os apartamentos de dois dormitórios (16%).

Dez bairros concentram 83% das vendas dos residencial vertical no mês de julho. São eles: Menino Deus com 34% (145 unidades), seguido dos bairros Bom Fim com 16% (70 unidades), Petrópolis com 8% (35 unidades), Passo da Areia com 5% (20 unidades), Rio Branco com 4% (18 unidades), Cidade Baixa empatado com Jardim Lindóia com 17 unidades cada (4%), Boa Vista com 3% (12 unidades), Jardim Itu com 3% (11 unidades) e Auxiliadora com 2% (9 unidades).

Já o estoque, em julho chegou a 5.869 unidades e 301 empreendimentos, com um total de R$ 7 bilhões em VGV, sendo o valor médio por metro quadrado de R$ 13.508,00. No perfil do estoque, o residencial vertical participa com 88,84%, o comercial com 6,93%, e as unidades horizontais com 4.23%. Desse universo, os imóveis em construção representaram 44% da oferta, seguidos dos imóveis prontos com 35% e dos lançamentos com 21%.